“Num mundo em que á ciência se atribui a triste vocação
de organizar um novo escravismo, parece estranho a classe trabalhadora,
condenada ao sofrimento e à grosseria, reclamar pelo direito à preguiça,
ao prazer, ao conhecimento e à beleza”.
(MORAES Apud MORAIS, 1986)
condenada ao sofrimento e à grosseria, reclamar pelo direito à preguiça,
ao prazer, ao conhecimento e à beleza”.
(MORAES Apud MORAIS, 1986)

Na semana em que vivenciei essa nova experiência, a de dar aulas de ciências humanas, fiz um recorte sobre a cultura afrobrasileira e africana no Brasil e suas influências nos aspectos econômicos, políticos e principalmente, culturais, para a introdução do tema sugerido da semana. Pude observar a partir do que estudo no grupo de pesquisa AfroEducação como fundamentação teórica – como as leis federais 10.639/2003 e 11.645/08 –, o quanto os reflexos dessas representatividades são significativos na vida e no cotidiano de nosso povo, de nossa gente.
O texto lido por nós tinha como temática o Sistema escravista no Brasil. Tendo como suporte um caderno pedagógico elaborado especialmente para o programa.
Estava ali contida nas iconografias a representatividade da história, contado de cima, e os velhos e inacabados modelos metodológicos de ensinar e aprender. Sobretudo porque o caderno do programa sugere uma história viva, mas as necessidades do profissional e do alunado não correspondem a ambas as necessidades, ou seja, os conflitos gerados por diversos motivos, dentre eles a má formação do professor e a falta de informação e pesquisa fundamentada em teóricos que lidam com essa vertente.

Quando abrimos a roda de conversa sobre o tema, percebi o quanto todos ficaram refletindo, de boca aberta, e silenciando o novo para si próprios. Porém, ainda sem saberem que foram nossos familiares africanos que construíram esse país com a arte, a cultura, a agronomia, a culinária e tantas outras formas de subsistência e resistência para a sobrevivência, a nossa negritude e nossa africanidade não está só na representação da pigmentação da pele, mas principalmente nos traços deixados por estes povos de diversos países africanos e europeus, ou seja, na memória.
(Imagens: 1) Jogar Capüera, de Rugendas; 2) Escravo tocando Berimbau, de Debret, tiradas do site Jogo de Mayanga).
o brasil precisa investir mais na sua educaçao mesmo.
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bjos
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